A Nissan enfrenta uma grave crise financeira. No primeiro semestre de 2024, a montadora japonesa registrou uma redução de 90% nos lucros operacionais em relação ao mesmo período de 2023. O lucro líquido também sofreu uma queda significativa de 94%, destacando ainda mais a fragilidade da empresa.
Desde dezembro, a Nissan estava em negociações com a Honda para uma possível fusão, que poderia criar a terceira maior montadora do mundo. No entanto, os diálogos não avançaram conforme esperado. A previsão é que as negociações sejam encerradas oficialmente em 13 de fevereiro.
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Foxconn e possibilidades com a Apple
Diante da crise, a Nissan atraiu o interesse da Foxconn, empresa reconhecida pela produção de componentes para a Apple. A Foxconn enviou o ex-executivo da Nissan, Jun Seki, para tratar diretamente com a Renault, que possui 36% das ações da montadora japonesa.
A Foxconn já tem experiência no setor automotivo. Em 2024, adquiriu 50% da unidade de montagem de sistemas de eixos do ZF Group e, desde 2021, fornece semicondutores para a Stellantis. Esses movimentos marcam sua expansão no mercado automotivo.
Com o fracasso das negociações com a Honda, alguns executivos da Nissan mostram maior interesse em colaborações fora do setor tradicional de automóveis. Internamente, há resistência à ideia de a empresa se tornar subsidiária em uma fusão.
Para conferir os destaques do Nissan Kicks, visite nosso artigo sobre o segmento de SUVs compactos em 2024.
Desafios e possíveis soluções
A situação da Nissan é urgente. Segundo o The Financial Times, executivos da empresa declararam que há apenas “12 a 14 meses para sobreviver”. Medidas estão sendo tomadas, como a eliminação de 9.000 empregos e a redução de 20% na capacidade global de produção.
Uma possível parceria entre Nissan, Foxconn e Apple pode oferecer um caminho promissor. Essa colaboração traria inovação e talvez uma estabilidade financeira em meio à turbulência atual. Para saber mais sobre as tecnologias que podem influenciar o futuro, confira nosso artigo sobre o Apple CarPlay.
O futuro da Nissan depende de decisões estratégicas nos próximos meses. A parceria com empresas de tecnologia pode ser um divisor de águas para sua recuperação.
